C A T Á L A G O



Abacates no caixote

Vicente Humberto

Poesia

ISBN (PAPEL): 9786587622002
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 124
Ano: 2020
Peso: 300 gr
Projeto gráfico / capa: Alonso Alvarez
Ilustração da capa: Marcos Benjamim

Capa

IMAGENS DA CAPA: FRENTE | 4° CAPA | ABERTA
TRECHO | SOBRE O AUTOR

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Os poemas deste livro foram colhidos ao longo de muitas estações – passaram frio, se perderam ao vento, se perfumaram com as flores e, é claro, alguns procuraram sombra no verão. Poesia tem seu tempo. Poesia é safra, é colheita, é reserva. Poesia tem textura, tem perfume, tem sabor. Abacates no caixote reúne a melhor seleção de poemas que Vicente Humberto colheu nas três últimas décadas. Leia em voz alta cada poema, pois eles nasceram orais, cada palavra, cada verso, e agora se encantam nestas páginas.

SINOPSE




O livro traz seis poemas ilustrados com pinturas
exclusivas de grandes artistas plásticos.




Carlos Scliar



Marcos Benjamim



Amilcar de Castro



Ivan Marquetti



Antônio Poteiro



Jorge dos Anjos

*Importante!
No livro de papel, todas as ilustrações estão em p&b
No e-book, as ilustrações 2, 4 e 5 estão coloridas.


POEMAS ILUSTRADOS




Faz mais ou menos dois anos que tive contato, pela primeira vez, com a poesia de Vicente. Comecei a ler o caderno enorme e as folhas avulsas que foram se misturando por décadas, material de uma vida toda. Foi uma surpresa passear por versos que permitem não só um mergulho na poesia, como um passeio sem destino certo, vertiginoso como um quadro cubista, em que podemos ver a inusitada mistura de Leminski e Cecília Meireles, New York e Bahia, sofrimento e alegria. Seguimos nesse museu de imagens que nos proporciona o autor, voando, mas com os pés no chão – palavras sobretudo sinceras, poemas que voam como penas, ao mesmo tempo em que buscam o "chão da alma". Versos de um poeta que admite, à moda de Manoel de Barros, traçar o admirável caminho das formigas.

"Eu suponho", diz um poema, "que a humanidade seja capaz de renascer". A poesia, nesses tempos cada vez mais nublados, surge com muito mais força, não como um consolo, mas uma necessidade de todos nós. Vicente, muito obrigada pelo privilégio de ler seus abacates, quando ainda estavam fechados no caixote, mas que agora felizmente ganharão o mundo.

APRESENTAÇÃO
Luiza de Carvalho Fariello



PASSEAR POR VERSOS QUE PERMITEM NÃO SÓ UM MERGULHO NA POESIA, COMO UM PASSEIO SEM DESTINO CERTO, VERTIGINOSO COMO UM QUADRO CUBISTA, EM QUE PODEMOS VER A INUSITADA MISTURA DE LEMINSKI E CECÍLIA MEIRELES, NEW YORK E BAHIA, SOFRIMENTO E ALEGRIA.



Tantos caminhos
Percorrerás
Que deixarás
Cansado
Teu anjo da guarda

Só me lembro
Dos caminhos
Ao fim das retas
Quando as ruas
Se cruzam
E fazem esquinas
Dentro de mim

Nasceu em Uberaba, Minas Gerais
Em 3 de fevereiro de 1953
Filho de Vicente de Paulo Cruz
Bancário do Banco Hipotecário
E Pirenice Nicinha doce
Doceira de Pires do Rio Goiás

Vicente Humberto
É engenheiro de Minas pela UFMG
É graduado em Letras pela UFG

Publicou Folhas Levadas
Em Ouro Preto nos anos setenta
E Perpendiculares pela Editora artepaubrasil
Em São Paulo nos idos de oitenta
Oscilou como pêndulo
Entre a lida técnica
Engenharia
E a poesia

Promoveu Poesia na Rua
Semana de Artes de Ouro Preto
Publicou Poemas Cartazes
E poemas no Algodão
Fez programa de Rádio de Jazz, Blues
E literatura
Declamou em concursos de Poesia Falada
É membro da Academia Catalana de Letras

A emoção
Que sentia
Quando atravessava
A Rua da Bahia
Com a poesia
Na mão
Nenhum salário
Paga

E foi assim
Entre um poema
E outros
Até chegar
Em Abacates no Caixote
Esta coletânea
Que vai agora

Como poemas
Que vão
Ou penas
Que voam



O AUTOR
Vicente Humberto Lôbo Cruz
Reprodução