C A T Á L A G O



Figos-da-Índia

Christiane Tricerri

Poesia

Formato: 13 X 19 cm
Páginas: 62
Edição de 1994
Papel de capa especial, com serigrafia e alto-relevo
Projeto gráfico: Alonso Alvarez

Capa

IMAGENS DA CAPA: FRENTE

SOBRE A AUTORA

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O livro de poemas da atriz e diretora de teatro Christiane Tricerri traz 35 poemas saborosos que pecam entre o erótico e o religioso..

SINOPSE



CARA POETA, QUANDO UM POETA SE REVELA, OUTRO MUNDO SE REVELA. QUE BOM FIGOS-DA-ÍNDIA. MEUS PARABÉNS. A POESIA MAIS DESPOJADA E PURA. UMA ONDA DE ALEGRIA SAI DE MIM QUANDO ENCONTRO UM POETA AUTÊNTICO, SEM ADEMANES, SEM ALAMARES.

(MANOEL DE BARROS, POETA)


O lugar
Perfumes
Canção para Cecília: "a Meireles"
Noites sem estrelas
Marinheiros
Cisne
Jogo de azar
A casa
Manhãs
Vicente
Pianíssimo
Começo
Anjo
Namorado de gravata
Viagens
Instante
Carícias
Corações de vidro
Quietude
Bicicleta sem pedal
Sangue meu
Leviatã
Ressurreição
Prazeres
Pela estrada afora
Oração da solidão no corpo e na alma
Missa
Ainda me resta a mim
As freiras
Meninos-moços
Onde estará a dália?
Figos-da-Índia
Noite de festa em Paraty

Última canção em Paraty

Tem de tudo aqui.
Até espuminha de leite
no Café Paraty.
tem um casal
que eu namoro
logo ali.
E tem um teatro e festival.
Tem umas muquecas
muito carregadas de dendê.
E umas ciganas querendo ler
as minhas linhas.
Mas eu não deixo não,
é tudo enganação.
E fico ali, na esquina
do princípio.
Querendo saber se o Marcus
está bem e se a Raquel
ainda me ama.
O Boris e o Yan em Campinas,
e eu aqui, escrevendo
à sombra do Café Paraty.
Só paro para olhar moço bonito
que passa empurrando a bicicleta.
E pra lembrar que já é hora
de me deixar partir.
Último café.
Ainda trago o frio banho
do rio na manhã
naquela ponte que não
tem fim.


Eu vou escrever

OS POEMAS





Christiane Tricerri é atriz e diretora formada pela ECA-USP. Participa do Teatro do Ornitorrinco há 30 anos, ao lado de Cacá Rosset. Já trabalhou com Maria Alice Vergueiro, José Celso Martinez Corrêa, Raul Cortez, entre outros. Nos últimos 15 anos vem produzindo espetáculos como A Megera Domada, de Shakespeare, O Marido Vai à Caça, de Georges Feydeau, onde também atuou como protagonista. Participou de vários festivais pelo mundo com o Teatro do Ornitorrinco, entre eles o Shakespeare Festival de New York, com Sonho de Uma Noite de Verão. Em 2015 estreou no Sesc Pinheiros o espetáculo A Merda (La Merda), também com temporadas, ao longo de 2016, no Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Espaço Parlapatões e apresentação no Itaú Cultural em outubro de 2016.

O AUTORA

Reprodução